Três manifestantes, vinculados ao grupo pró-Palestina Extinction Rebellion NYC Palestine Solidarity, precisaram ser retirados da Catedral de São Patrício, em Nova York, após interromperem uma programação especial de Páscoa no final de semana.
De acordo com a emissora americana CBS, os envolvidos entraram na comunidade e foram em direção ao altar enquanto gritavam “Palestina Livre” e exibiam uma faixa com a frase “Silêncio é igual à morte”. O protesto deixou os paroquianos em estado de choque, de acordo com os relatos ouvidos pela imprensa.
O movimento maior que organizou a manifestação, o Extinction Rebellion, é conhecido por liderar campanhas globais em prol da causa climática. Na rede social X, o grupo de ativismo explicou que o objetivo do protesto era "exigir que todos os líderes religiosos tomem medidas imediatas e vocais contra o genocídio e o ecocídio” em Gaza.
“No entanto, a segurança derrubou os ativistas, a catedral recusou-se a interromper o serviço, continuando a permanecer em silêncio sobre a crise humanitária”, concluiu o grupo ativista.
Um dos manifestantes envolvidos na interrupção da missa na catedral de Nova York também se justificou em suas redes sociais. “A guerra, a ocupação e a poluição industrial estão a envenenar o solo, o ar e a água em Gaza e em todo o planeta, destruindo a capacidade da Terra de sustentar a vida”, disse Gregory Schwedock, que faz parte da XR NYC Palestine Solidarity.
A cidade de Nova York foi palco de outras manifestações no mesmo dia criticando a ofensiva israelense em Gaza e a favor do "Dia da Terra", que será comemorado neste mês. Outro episódio aconteceu no Salão Internacional do Automóvel, onde ativistas derramaram óleo em um caminhão para enviar uma "mensagem" de que a dependência de veículos elétricos não é a única solução à crise ecológica.
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