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Cerca de trinta pessoas, convocadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL), reuniram-se no início da tarde deste sábado em frente ao consulado da Venezuela, no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo, para protestar contra o governo de Nicolás Maduro e pela libertação dos presos políticos. O protesto foi convocado pelas redes sociais e, segundo o coordenador do MBL, Fernando Holiday, até o final da manhã contava com 330 confirmações. Além de palavras de ordem contra a gestão de Maduro (“Fora Maduro!”), os grupo de manifestantes também cantou músicas contra o governo Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

— São nossos inimigos comuns — disse Holiday, um jovem negro de 18 anos, lembrando que o movimento tinha também o objetivo de demonstrar apoio aos senadores brasileiros que foram hostilizados na Venezuela, durante a tentativa de visitar os presos Leopoldo Lopes, líder do oposição venezuelana, e Antonio Ledezma, prefeito de Caracas.

O professor da rede estadual paulista, Antonio da Silva Ortega, um dos mais ativos no protesto contra Maduro foi um dos que foi até o consulado da Venezuela depois de ver a convocação no Facebook.

— Estou aqui porque sou anti-PT, anticomunista e anti-bolivariano e não quero que o Brasil siga o mesmo caminho da Venezuela — afirmou o professor.

No final da do ato de protesto, os manifestantes acorrentaram os portões do consulado e picharam o asfalto em frente ao prédio.

— Estamos acorrentando o consulado num ato simbólico ao que eles estão fazendo com os presos políticos e com a população da Venezuela — disse Holiday.

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