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Mais de 300 jovens, a maioria com o rosto coberto, atacaram a fachada do edifício em Chipancingo, capital de Guerrero | REUTERS/Edgard Garrido
Mais de 300 jovens, a maioria com o rosto coberto, atacaram a fachada do edifício em Chipancingo, capital de Guerrero| Foto: REUTERS/Edgard Garrido

Dezenas de veículos foram incendiados em frente à sede do governo da região de Guerrero, no México, em um protesto pelo desaparecimento e morte de 43 estudantes da escola normal rural de Ayotzinapa.

Mais de 300 jovens, a maioria com o rosto coberto, atacaram a fachada do edifício em Chipancingo, capital de Guerrero.

O protesto ocorreu após o procurador-geral da República do país, Jesús Murillo Karam, informar que três homens suspeitos de ser integrantes do cartel Guerreros Unidos confessaram ter matado os estudantes e queimado seus corpos.

O presidente Enrique Peña Nieto prometeu na sexta (7) punir todos os responsáveis pelos "crimes abomináveis".

Os jovens sumiram em 26 de setembro, depois de arrecadar fundos para a escola em Iguala (a 192 km da Cidade do México).

Familiares

Em entrevista, os parentes disseram não acreditar na versão do procurador-geral e pediram que o material recolhido seja analisado por peritos independentes.

Para eles, o governo quer fazer com que eles acreditem que seus filhos estão mortos. "Sequer mostraram fotos dos nossos filhos. Enquanto não houver provas, nossos filhos estão vivos", disse Felipe de la Cruz, pai de um dos alunos.

Os pais pediram ao governo que prossiga com as buscas e permita a assistência técnica da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

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