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Manifestantes da Tailândia se reúnem aos milhares na quarta-feira em um elegante bairro comercial de Bangcoc, preparando o "campo de batalha final" após mais de um mês de luta para derrubar o governo de Abhisit Vejjajiva.

Cerca de 20 mil "camisas vermelhas" já estavam na região no começo da noite (manhã no Brasil), prolongando uma crise que atingiu seu auge no sábado, quando pelo menos 22 pessoas morreram no pior incidente de violência política no país desde 1992.

O impasse político na Tailândia quase certamente afetará o crescimento da economia, a segunda maior do Sudeste Asiático.

"Vamos usar a área de Rachaprasong como o campo de batalha final para derrubar o governo", disse o líder manifestante Nattawut Saikua a jornalistas na quarta-feira, referindo-se ao bairro cheio de hotéis e lojas, a poucos quarteirões da região financeira da capital. A região já está ocupada há dez dias pelos seguidores do ex-premiê Thaksin Shinawatra.

O manifestante disse que desta vez "não haverá mais negociações", embora os "camisas vermelhas" já tenham prometido outras mobilizações "finais" anteriormente.

A vários quilômetros dali, no Monumento da Vitória, mais de mil "camisas amarelas" (partidários do governo) se reuniram para pedir paz e apoiar Abhisit, gerando o risco de um possível confronto.

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