Militantes da organização Testemunhas contra a Tortura, vestindo roupas alaranjadas ou presos em jaulas, se reuniram nesta segunda-feira (9) em frente à Casa Branca para exigir o fechamento da prisão de Guantánamo, aberta há 10 anos pelos Estados Unidos.
Pequenos grupos se manifestarão 24 horas por dia até a quarta-feira (11), data do aniversário da chegada dos primeiros prisioneiros à polêmica prisão situada em uma base americana no sudeste da ilha de Cuba.
Também haverá um grande comício convocado por organizações de defesa dos direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional.
Os manifestantes, que também realizam um jejum em uma igreja de Washington, reivindicam o fechamento da prisão de Guantánamo, "como tinha prometido o presidente Barack Obama", assim como a de Bagram, no Afeganistão.
Exigem, além disso, a suspensão da Lei de Autorização da Defesa, que permite deter por tempo indeterminado e sem julgamento acusados de atentar contra a segurança nacional.
"Já faz dez anos que as pessoas podem ser detidas por tempo indeterminado e sem julgamento, sem saber quando serão libertadas nem do que são acusadas", afirmou um dos manifestantes, Brian Terrell.
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