O Irã confirmou informação revelada pelo The New York Times de que uma maquete de porta-aviões americano está sendo construída no litoral sul do país. O objetivo, segundo a mídia oficial de Teerã, é usar a réplica para fins cinematográficos.
Segundo a emissora estatal Al Alam, o navio servirá no set de filmagem de um longa chamado "Airbus", que contará o drama de um avião da Iran Air abatido no golfo Pérsico por um míssil americano, em 1988.
Todas as 290 a bordo morreram no incidente, que é desde então martelado pela propaganda oficial iraniana como prova das supostas más intenções ocidentais contra a república islâmica.
Os EUA alegaram que a tripulação do navio de guerra USS Vincennes, de onde foi disparado o míssil, confundiu o Airbus com um caça iraniano. O governo americano se recusou a pedir desculpas.
O caso ocorreu em meio a escaramuças no golfo Pérsico decorrentes da guerra Irã-Iraque [1980-1988], na qual Washington apoiou o ataque do então ditador iraquiano Saddam Hussein contra o regime iraniano. Notícias sobre o filme surgiram há um ano, quando o site iraniano Cinemanegar anunciou que a tragédia da Iran Air seria retratada numa obra do diretor Nader Talebzadeh em parceria com o canadense Paxton Winters.
O site afirmou, à época, que o longa teria vários atores americanos, entre eles Sean Stone, filho do diretor Oliver Stone.
A mídia iraniana, porém, não deixa claro se o falso navio em construção será usado para reproduzir o USS Vincennes, que não era um porta-aviões, mas um destróier, tipo de embarcação menor e com formato totalmente distinto.
Segundo imagens de satélite mostradas por fontes oficiais de Washington ao New York Times, a construção iraniana tenta copiar um porta-aviões americano da categoria Nimitz, que consta entre os mais modernos e letais do mundo.
Analistas de inteligência dos EUA ressaltaram, porém, que a imitação se parece mais com uma balsa. Eles especularam que o objetivo do Irã pode ser usar a réplica como alvo num exercício com mísseis para fins de propaganda
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Plano pós-golpe previa Bolsonaro, Heleno e Braga Netto no comando, aponta PF
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Putin repete estratégia de Stalin para enviar tropas norte-coreanas “disfarçadas” para a guerra da Ucrânia