A Argentina encerrará os feriados de Carnaval, hoje, com uma manifestação que provoca forte temor na Casa Rosada: a "marcha do silêncio". Convocada por promotores, a passeata é uma homenagem ao colega Alberto Nisman, encontrado morto no banheiro de seu apartamento em 19 de janeiro passado, poucos dias depois de ter apresentado uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner, pela negociação de um suposto pacto secreto com o Irã. A marcha, que promete atrair uma multidão, contará com a presença de políticos (até mesmo candidatos à presidência), personalidades da cultura, funcionários do Judiciário e familiares de Nisman. Ciente do impacto que a iniciativa terá, nos últimos dias o governo e seus aliados tentaram deslegitimar o protesto afirmando, principalmente, que trata-se de uma jogada política da oposição.
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