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Líder opositora

María Corina pede que militares da Venezuela deixem de sustentar o regime de Maduro

María Corina pede que militares da Venezuela deixem de sustentar o regime de Maduro
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, durante ato contra a fraude eleitoral chavista em Caracas (Foto: EFE/Ronald Peña)

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A líder opositora María Corina Machado fez um apelo ao Exército da Venezuela para que não continue sustentando um "regime que vai de saída", referindo-se à ditadura de Nicolás Maduro. Em um áudio publicado nas redes sociais neste domingo (13), Corina Machado argumentou que o povo venezuelano "derrotou amplamente" Maduro nas eleições de 28 de julho e ressaltou que os militares estão cientes da verdadeira situação do país.

A líder opositora afirmou que "a primeira obediência da vida de um soldado é fazer respeitar a soberania popular". Ela questionou novamente a legitimidade do resultado eleitoral oficial, afirmando que "nem o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), nem o TSJ (Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela), nem Maduro” conseguiram apresentar “uma única prova” de que o chavismo ganhou a eleição". Corina Machado exortou os militares a se tornarem protagonistas de uma “nova república”, enfatizando que "a mudança já começou e é inevitável".

Ainda na mensagem, a líder opositora destacou que o ditador Maduro já é parte de um "passado" e que "mais de 25 anos de promessas revolucionárias nunca se tornaram realidade”. Corina Machado questionou os militares sobre o sentido de continuar apoiando o que classificou como um “regime sem futuro” e citou as dificuldades enfrentadas por familiares e amigos de militares venezuelanos que foram forçados a deixar o país.

“Nicolás Maduro já é passado, e você sabe disso. Que sentido faz entregar sua carreira, sua reputação, para sustentar um governo que já não tem futuro? São mais de 25 anos de promessas revolucionárias que nunca se tornaram realidade”, disse a opositora.

Ela também assegurou que a volta da Venezuela à democracia significaria a "reinstitucionalização e a profissionalização" do Exército e das forças policiais, que precisam ser "bem formadas, bem equipadas e bem remuneradas" para exercerem suas funções adequadamente.

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