• Carregando...
María Corina pede que mundo reconheça González como presidente eleito da Venezuela
A líder antichavista María Corina Machado| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez ARQUIVO

A líder opositora María Corina Machado pediu nesta segunda-feira (9) à comunidade internacional que reconheça Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela, mesmo com o ditador do país, Nicolás Maduro, tendo se autoproclamado vencedor das eleições de 28 de julho fraudadas pelo chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

“Pedimos à comunidade internacional, e ratificamos hoje mais do que nunca, que proceda com o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, declarou a ex-deputada e principal nome da Plataforma Unitária Democrática (PUD), o maior bloco de oposição ao regime de Maduro, pelo qual González concorreu à presidência.

Para ela, as pressões e a coerção denunciadas por González durante sua viagem da Venezuela para a Espanha neste fim de semana, onde ele está refugiado, aumentam “a urgência de proceder” ao seu “reconhecimento”.

Machado enfatizou que hoje “nenhum governo democrático reconheceu a fraude de Nicolás Maduro” e ressaltou que “a base do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), as Forças Armadas e a polícia”, assim como os países “aliados ao regime”, sabem que González “é o presidente eleito e será assim, esteja ele na Venezuela ou em qualquer lugar do mundo”.

Ela também afirmou que, apesar da saída do líder da PUD do país, cujos detalhes serão divulgados “no devido tempo”, a “agenda e a estratégia permanecem as mesmas” e serão desenvolvidas com “inteligência, resiliência, audácia e prudência”.

“Se a saída de Edmundo muda alguma coisa, de alguma perspectiva, pode aumentar o risco para mim, não sei, mas, em todo caso, decidi ficar na Venezuela e acompanhar a luta daqui enquanto ele faz isso de fora”, reiterou.

A líder opositora reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e às diversas forças policiais para que “cumpram seu dever, que é defender a soberania popular, e não atuem em violação dos direitos humanos”.

Machado fez as declarações durante a apresentação de um documento assinado por mais de 200 venezuelanos, representando diferentes setores e organizações, para reivindicar a vitória eleitoral de Urrutia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]