O porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, disse que, apesar do mau tempo, as embarcações e aeronaves destinadas ao local onde teria sido detectada uma possível explosão que poderia ser do ARA San Juan chegaram ao local e estão trabalhando. Além disso, informou que a busca não será interrompida.
Ele acrescentou, porém, que nada foi detectado até agora que confirme a presença da embarcação ali. "Não sabemos ainda a localização do submarino, nem qual é seu estado. É um momento crítico."
Questionado sobre a possível profundidade onde estaria a embarcação, caso se encontre na área buscada, o porta-voz disse que, na região, variam entre 200 metros e até 1.200 metros.
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Balbi fez um pedido para que não se disseminem informações que não tenham sido respaldadas pela Marinha antes. Declarou ser falso o dado veiculado por alguns veículos da imprensa argentina de que o ARA San Juan não estivesse em condições de navegar.
"Nenhuma unidade da Marinha zarpa sem estar totalmente em condições. A antiguidade não significa estarem sem condições."
O porta-voz negou também os rumores de que a Marinha já soubesse da "anomalia hidroacústica" detectada na quarta-feira (22). "Se fosse assim, nós teríamos iniciado a busca no local imediatamente".
Negou, ainda, que tenha havido atraso no início das operações de resgate. "Os procedimentos tiveram início assim que passaram as 48h sem novo contato da embarcação."
Embarcação
O ARA San Juan saiu de Ushuaia, no extremo sul do país, e estava em um exercício de vigilância na zona econômica exclusiva da Marinha argentina. A embarcação se dirigia de volta à sua base em Mar del Plata, ao norte, quando as comunicações foram interrompidas.
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No domingo, a Marinha da Argentina já tinha dito que não estava trabalhando com a questão da sobrevivência dos 44 tripulantes que o ARA levou a bordo, devido ao abastecimento de oxigênio e alimentos da tripulação.
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