Vista geral da doca de Mumbai, na Índia, onde estava ancorado o submarino que explodiu| Foto: Reuters/Vivek Prakash
O incêndio no Morro Pão de Loth pôde ser visto desde Curitiba na noite desta terça-feira

Mergulhadores tentavam desesperadamente arrombar as escotilhas de um submarino indiano em que vários marinheiros morreram ou ficaram presos após uma explosão nesta quarta-feira (14), no pior incidente da Marinha da Índia desde a guerra de 1971 com o Paquistão.

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Dezoito marinheiros estavam a bordo do submarino INS Sindhurakshak, de fabricação russa, quando a explosão ocorreu após a meia-noite.

O acidente manchou uma semana de marcos navais, incluindo o lançamento de um porta-aviões construído pelo país, que visa dar força à Marinha da Índia, que compete com a China no oceano Índico.

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O ministro da Defesa, A.K. Antony, disse que os membros da tripulação no interior do submarino diesel-elétrico atracado na base principal de Mumbai tinham morrido. Mas ele não deu detalhes, mais de 12 horas após o incidente, que reviveu lembranças da explosão no submarino nuclear russo de ataque Kursk, no mar de Barents, em 2000, num caso em que todos os 118 tripulantes morreram.

"Houve uma explosão logo após a meia-noite no lado da frente do submarino, onde mísseis e torpedos são guardados para serem usados quando necessário", disse uma fonte da Marinha.

"Agora, o submarino está inclinado na parte da frente e todas as escotilhas estão fechadas. Eles estão tentando abrir agora", acrescentou.

Ele disse que um ou dois homens ficam geralmente de plantão em cima do submarino, e que eles ou pularam na água ou foram arremessados pela força da explosão. O número de tripulantes no navio quando está totalmente operacional é de 110.

O porta-voz da Marinha P.V.S. Satish disse mais cedo que os esforços para resgatar os tripulantes presos estavam em curso. "Nós não vamos desistir até chegarmos a eles", disse.

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