O Marrocos disse neste sábado (17) que desmantelou uma célula de militantes islâmicos que enviava combatentes para a Síria e o Iraque para se juntar Estado Islâmico e organizar ataques no retorno ao país. A célula, a mais recente de uma série de grupos radicais que autoridades dizem ter descoberto, estava ativo nas cidades de Meknes e de El-Hajeb e El-Hoceima nas montanhas Rif do Norte, disse o Ministério do Interior em comunicado.

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Ele disse que o chefe da célula tinha estado em contacto com Estado Islâmico e enviado voluntários. "De acordo com relatórios de inteligência, os marroquinos que lutam na Síria e no Iraque foram treinados no manejo de armas e explosivos de fabricação para perpetrar ataques após o regresso ao Marrocos", disse o comunicado. "Alguns dos oito membros da célula foram condenados em outros casos de terrorismo no passado."

Uma fonte de segurança marroquina disse à Reuters que o governo acredita que quase 2 mil marroquinos que lutaram na guerra civil na Síria e no Iraque com Estado islâmico. "Cerca de 200 voltaram para casa e todos eles foram presos, principalmente no aeroporto quando pousaram", disse a fonte.

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