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Forças de segurança prenderam seis marroquinos suspeitos de planejar ataques no país e no exterior, informou o Ministério do Interior nesta segunda-feira (27).

O ministério não revelou quando ou onde eles foram detidos, mas disse que os seis eram especialistas na construção de explosivos e planejavam usá-los em ataques em países não especificados.

Os suspeitos também planejaram ataques com carros-bomba contra estabelecimentos estrangeiros no Marrocos, instituições marroquinas e instalações de segurança, disse o ministério em comunicado divulgado pela agência de notícias MAP.

A unidade também é "ativa em ciberterrorismo", acrescentou o ministério, sem dar maiores detalhes sobre esse aspecto das atividades.

"Os membros dessa rede adquiriram uma vasta experiência na montagem de explosivos e planejaram usá-la em atos de sabotagem em diversos pontos estratégicos no exterior... assim como dentro do território nacional", disse o comunicado.

A declaração não especificou os outros países e não revelou quem seria o alvo das sabotagens planejadas dentro do Marrocos.

Casos de violência ligados à militância são raros no Marrocos, um aliado do Ocidente conhecido pela sua estabilidade que já ajudou a atrair milhões de turistas ao país.

O último grande ataque foi uma série de ataques-suicida na capital econômica, Casablanca, em 2003, que matou 45 pessoas. Desde então, serviços de segurança dizem ter desmantelado mais de 60 unidades militantes.

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