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Apoiadores e opositores de Mursi se enfrentaram no Cairo | Mohamed Abd El Ghany/Reuters
Apoiadores e opositores de Mursi se enfrentaram no Cairo| Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters

A Justiça do Egito adiou ontem a segunda sessão do julgamento de Mohammed Mursi por incitação à violência. A audiência foi remarcada para 1º de fevereiro, após o presidente deposto não conseguir chegar à corte devido ao mau tempo.

Nesse caso, Mursi é acusado de envolvimento na morte de manifestantes durante os protestos ocorridos perto do palácio presidencial, no Cairo, em 5 de dezembro de 2012. Além dele, outros 14 membros da Irmandade Muçulmana, à qual o mandatário deposto é vinculado, serão julgados no mesmo caso.

Segundo a imprensa estatal, o mau tempo impediu a saída do helicóptero que levaria o presidente islamita da prisão de Burg al Arab, em Alexandria, à Academia de Polícia, na periferia do Cairo, onde foi instalada a corte para julgar os militantes da Irmandade Muçulmana.

Na primeira audiência, em novembro, Mursi disse que sofria um julgamento político, rejeitou a legitimidade dos juízes e disse ainda ser o presidente.

Além de ser acusado de incitar a violência, Mursi ainda responde por conspiração com o movimento radical palestino Hamas e o libanês Hezbollah para cometer ataques terroristas no país e comandar uma fuga de presos islamitas durante a revolta que levou à queda do ditador Hosni Mubarak, em 2011. Por esse caso, o ex-presidente egípcio será julgado, junto a outras 130 pessoas, no dia 28.

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