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O ônibus espacial levará um módulo de armazenamento, peças de reposição e suprimentos para a Estação Espacial Internacional, além de um protótipo de robô humanoide voador | AFP
O ônibus espacial levará um módulo de armazenamento, peças de reposição e suprimentos para a Estação Espacial Internacional, além de um protótipo de robô humanoide voador| Foto: AFP

A Nasa adiou para sexta-feira o lançamento do ônibus espacial Discovery devido à aproximação de uma frente fria que causa mau tempo na Flórida, segundo autoridades.

O 39.º e último voo da nave deveria começar às 15h20 de quinta-feira (17h20 em Brasília), após um atraso de dois dias por causa de problemas técnicos.

Para a sexta-feira a previsão é de 60 por cento de chance de que haja condições adequadas à decolagem, segundo meteorologistas da Força Aérea. O lançamento foi marcado para as 15h04 (17h04 em Brasília).

O ônibus espacial levará um módulo de armazenamento, peças de reposição e suprimentos para a Estação Espacial Internacional, além de um protótipo de robô humanoide voador.

Uma porta-voz da Nasa disse que o lançamento de quinta-feira foi adiado devido à previsão de chuvas, raios e muitas nuvens.

A Nasa aposentará no ano que vem a sua frota de três ônibus espaciais, pois precisa usar seus recursos para desenvolver um novo tipo de nave capaz de fazer voos tripulados mais longos - eventualmente até Marte.

Quando isso acontecer, só a Rússia terá condições de levar tripulantes à Estação. A China, que também faz voos tripulados ao espaço, não participa da Estação Espacial, um projeto de 16 países que está sendo construído a 354 quilômetros de altitude desde 1998, a um custo de 100 bilhões de dólares.

Depois do voo do Discovery, a Nasa espera despachar um detector de partículas de 2 bilhões de dólares, o Espectrômetro Magnético Alfa, que será instalado do lado de fora da Estação. A agência pretende também realizar em meados do ano que vem uma última missão de abastecimento.

O Congresso dos EUA já aprovou esse voo extra, a um custo em torno de 600 milhões de dólares, mas não liberou as verbas antes de entrar em recesso no período prévio à eleição legislativa de terça-feira passada nos EUA.

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