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Protesto anti-Israel em Sana’a, capital do Iêmen, nesta quarta-feira (21)
Protesto anti-Israel em Sana’a, capital do Iêmen, nesta quarta-feira (21)| Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Delegações mediadoras de Egito, Catar e Estados Unidos adiaram “até novo aviso” a rodada de negociações para chegar a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que estava programada para começar nesta quarta-feira (21) no Cairo com a participação de Israel, disse à Agência EFE uma fonte próxima às negociações.

De acordo com a mesma fonte, “as negociações foram adiadas para uma data não especificada”, acrescentando que as equipes de negociação de EUA, Catar e Israel não estão na capital egípcia.

Ele não entrou em detalhes sobre os motivos da decisão, que ocorre depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, deixou Doha na manhã de hoje, a última parada de sua nona visita ao Oriente Médio, que o levou a Israel, Egito e Catar para pressionar o grupo terrorista palestino Hamas a aceitar a proposta dos mediadores feita na semana passada na capital catari.

Antes de deixar Doha, Blinken afirmou que fará “todo o possível” para que o grupo palestino Hamas aceite o último projeto de cessar-fogo que, segundo o americano, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanhayu, já aceitou.

O atraso dessa nova rodada de negociações ocorre em um momento de tensão máxima, pois as negociações estão paralisadas devido às novas reivindicações israelenses, que o Hamas rejeita, apesar de as partes mediadoras terem insistido que estão avançando para fechar as lacunas existentes e conseguir uma trégua no conflito.

De acordo com a última proposta, revelada à EFE por uma fonte do Hamas, Israel manteria uma “presença reduzida” no corredor Filadélfia - que liga o Egito a Gaza - e não se retiraria desse local nem de Netzarim, que divide o enclave palestino em dois.

Com estas novas reivindicações, Israel quer evitar que o grupo terrorista reabasteça seu arsenal de armas por meio de túneis de contrabando e que os combatentes do Hamas retornem ao norte de Gaza, disse a mesma fonte à EFE.

O acordo também não trata claramente de um cessar-fogo permanente na Faixa, uma exigência do grupo terrorista.

Conteúdo editado por:Fábio Galão
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