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Epidemia

Médico cubano contrai ebola em Serra Leoa

Um médico de Cuba, integrante da brigada sanitária que está em Serra Leoa para ajudar na luta contra o ebola, contraiu a doença e será transferido para Genebra, na Suíça, para ser tratado, segundo uma nota oficial divulgada nesta quarta-feira (19) pela imprensa cubana.

Félix Báez Sarría, que faz parte da Brigada do Contingente Internacional Henry Reeve, está em Serra Leoa desde o início de outubro. Segundo o Ministério da Saúde de Cuba, no dia 16 de novembro, Báez, que tinha atendido pacientes com o vírus, começou a apresentar febre de 38 e 39 graus, sem outros sintomas, e foi levado para o centro de tratamento da Cruz Vermelha em Kerry Town, designado para o tratamento de funcionários das Nações Unidas e onde também trabalham outros profissionais cubanos.

Na segunda-feira (17), os testes para a doença deram positivo, informou o Ministério da Saúde de Cuba através de nota reproduzida nos sites de jornais oficiais, como "Cubadebate" e "Granma". "Nosso colaborador está sendo atendido por uma equipe de profissionais britânicos, com experiência no tratamento da doença e que mantêm contato permanente com especialistas de nossa brigada", acrescentou o Ministério no comunicado.

Após solicitação da OMS (Organização Mundial da Saúde), o doutor Báez Sarría será levado para o Hospital Universitário de Genebra, "um centro especializado e com experiência no tratamento e manejo de casos infecciosos de alta transmissibilidade". O paciente cubano se encontra "sem complicações e hemodinamicamente estável", de acordo com a nota oficial.

Ajuda

Cuba enviou três brigadas de especialistas de saúde, entre eles médicos e enfermeiros, para os países mais atingidos pela epidemia de ebola na África Ocidental. O primeiro grupo, integrado por 165 colaboradores, viajou para Serra Leoa no início de outubro. Os outros dois, com 83 profissionais, foram enviados à Libéria e Guiné no último dia 21.

A atual epidemia de ebola na África é a mais grave desde a descoberta do vírus, em 1976. Segundo a OMS, 5.177 pessoas morreram com a doença. Em todo o mundo, foram registrados mais de 14 mil casos desde o início da epidemia, em dezembro.

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