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precaução

Medo de segunda explosão em oleoduto leva a retirada de 18 mil na China

 | Aly Song/Reuters
(Foto: Aly Song/Reuters)

Cerca de 18 mil pessoas precisaram ser evacuadas por medo de uma segunda explosão em um oleoduto da cidade litorânea oriental de Qingdao, depois que uma primeira deixou 47 mortos e 136 feridos - pelo menos a metade, gravemente.

Dois distritos da cidade continuam sem eletricidade devido à explosão, e as autoridades locais informam que estão fornecendo alimentos, água e abrigo aos retirados.

O acidente aconteceu ontem, sexta-feira, por volta das 10h30 (0h30 de hoje em Brasília) no distrito de Huangdao, quando trabalhadores consertavam um vazamento no oleoduto - construído há 27 anos - que havia começado de madrugada.

O governo local descartou que se trate de um ataque criminoso, enquanto a Administração Estatal para a Segurança enviou uma equipe de trabalho ao lugar da catástrofe para ajudar os grupos de resgate.

O presidente da China, Xi Jinping, pediu o "esforço máximo" na busca de sobreviventes, e também pediu com urgência às autoridades locais que "não retrocedam em seus esforços de resgatar os feridos, encontrar as causas do acidente e reforçar a segurança".

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, emitiu um comunicado semelhante, divulgado pela agência oficial "Xinhua".

Alguns hospitais próximos, como o do distrito de Huangdao, estão saturados pela chegada de feridos aos centros.

A explosão do oleoduto, propriedade da maior petrolífera chinesa, a Sinopec, destruiu uma estrada, espalhou destroços de cimento e outros materiais em um raio de muitos metros e quebrou os vidros de vários carros próximos ao local.

O presidente da Sinopec, Fu Chengyu, emitiu hoje um comunicado em que manifesta "profundo pesar pelas enormes perdas humanas", e suas condolências às famílias das vítimas.

Fu, que pediu desculpas pelo ocorrido como presidente da empresa, disse que a Sinopec "liderará uma equipe de trabalho e cooperará com a investigação do Conselho de Estado para descobrir as causas do acidente".

Uma das pontes marítimas da região foi fechada por consequência do acidente, e o tráfego foi desviado para facilitar a passagem dos veículos de emergência.

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