Mais de 250 malas de passageiros que viajavam pela Brussels Airlines em voos procedentes de países da África Ocidental e que faziam escala no aeroporto de Zaventem (Bruxelas) ficaram em terra por causa de um protesto dos funcionários do serviço de bagagens, que temem se contagiar com ebola através de sua manipulação.
As malas, que procediam de Serra Leoa e Guiné, vão continuar retidas no aeroporto "até que os procedimentos aplicáveis sejam adotados", já que "existe certa inquietação" entre os funcionários do aeroporto, disse à Agência Efe uma porta-voz da companhia Brussels Airlines.
A ação de protesto foi organizada na quinta-feira pelo sindicato belga de Transportes (UBT), que pediu ao pessoal de bagagens que deixasse de descarregar os aviões à revelia de informações sobre o protocolo a seguir para prevenir possíveis contágios.
Os viajantes que faziam escala em Bruxelas embarcaram nos voos de correspondência sem sua bagagem, segundo informou a porta-voz, acrescentando que a companhia os contatou para explicar-lhes o ocorrido.
A bagagem dos passageiros cujo destino final era Bruxelas já foi entregue hoje a seus proprietários.
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