O Ministério da Defesa britânico admitiu nesta quinta-feira (26) que o envio do príncipe Harry ao Iraque está sujeito a "contínua consideração", depois de um jornal afirmar que o sonho do jovem de lutar pode ser desfeito.
O príncipe, de 22 anos e com patente de subtenente, deve servir no Iraque em maio como comandante de uma tropa normal. Ele estará à frente de uma unidade de 12 homens e quatro veículos encouraçados de reconhecimento Scimitar.
No entanto, o jornal "The Sun", com a manchete "Harry não lutará", afirma hoje que os altos comandantes militares decidiram rever a decisão de permitir que o príncipe sirva no Iraque.
A análise do ministério se deve a um aumento da violência no país contra forças britânicas, assim como a ameaças específicas contra o príncipe.
Harry poderá servir no Iraque durante seis meses, mas num escritório e não na frente de batalha, acrescenta o jornal.
Segundo o jornal, fanáticos terroristas ameaçaram matar ou capturar o jovem. O Exército teme que a sua presença no Iraque possa aumentar o número de vítimas britânicas.
Um porta-voz do Ministério da Defesa disse hoje que "o posicionamento do príncipe Harry no Iraque está, como sempre, sob contínua consideração".
Príncipe bravo
O príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão da coroa britânica, está disposto a deixar o Exército se não o permitirem servir no Iraque como estava previsto, afirmaram hoje fontes de seu regimento, o Household Cavalry.
Fontes do regimento disseram à imprensa britânica que é "uma grande surpresa" que os altos comandantes militares tenham revisto a decisão de enviar Harry, de 22 anos, ao Iraque.
"Haverá um mal estar no regimento se não o deixarem ir", disse a fonte, que acrescentou que Harry se sentirá mal se não for permitido que ele vá ao Iraque.
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