Kim Jong-nam, o meio-irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un, morto na Malásia em 2017, era um informante da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, disse o jornal Wall Street Journal nesta segunda-feira (10).
Citando uma fonte anônima "com conhecimento da questão", o jornal disse que muitos detalhes da relação entre Kim Jong-nam e a CIA não estão claros.
De acordo com a pessoa entrevistada pelo jornal, Kim Jong-nam viajou para a Malásia para se encontrar com o seu contato da CIA, embora esse pode não ter sido o único motivo da viagem.
Kim Jong-nam morreu na Malásia, em fevereiro de 2017, após duas mulheres jogarem uma substância no rosto dele no aeroporto de Kuala Lumpur. Ele começou a apresentar sintomas logo depois e morreu em cerca de 20 minutos, enquanto ia para o hospital.
Acredita-se que a substância que o matou tenha sido VX líquido, uma arma química de uso proibido. A Malásia liberou da prisão as duas mulheres, uma vietnamita e uma indonésia, em maio e março deste ano.
"Vários ex-oficiais dos EUA disseram que o meio-irmão, que viveu fora da Coreia do Norte durante muitos anos e não tinha uma base de poder conhecida em Pyongyang, dificilmente poderia oferecer detalhes do funcionamento interno do país", disse o jornal.
Esses ex-oficiais também disseram ao jornal que Jong-nam quase certamente teria estado em contato com serviços de segurança de outros países, particularmente da China.
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