A Al Qaeda do Iêmen coordenou o ataque contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, disse nesta sexta-feira (9) um integrante do grupo, conhecido como Al Qaeda da Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês).
"A liderança da AQAP dirigiu as operações e escolheu seu alvo cuidadosamente", afirmou.
Segundo o integrante do grupo, que forneceu à agência Associated Press uma declaração em inglês, o massacre de 12 pessoas no jornal, conhecido por satirizar as religiões, foi "uma vingança pela honra" do profeta Maomé.
No comunicado, ele afirma que o ataque correspondia aos alertas feitos pelo líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, morto em maio de 2011, ao Ocidente sobre "as consequências da persistência na blasfêmia contra as santidades muçulmanas".
Ele acrescentou que o grupo demorou em reivindicar autoria pela ação por "razões de segurança".
A informação surgiu depois dos irmãos Said Kouachi, 34, e Chérif Kouachi, 32, suspeitos pelo massacre no jornal, terem sido mortos durante ação policial em uma pequena gráfica em Dammartin-en-Goële, a 35 km a nordeste da capital francesa.
- Em meio ao medo após ataques, parisienses e turistas tentam manter vida normal
- Rodada do Francês terá homenagem às vítimas do Charlie Hebdo
- Três terroristas são mortos e Al Qaeda assume atentado ao Charlie Hebdo
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast