Ao receber uma bíblia de presente, o membro do parlamento israelense Michael Ben-Ari (da União Nacional) rasgou o Novo Testamento em pedaços e, em seguida, jogou o livro no lixo. De acordo com o site israelense NRG, os livros foram distribuídos aos 120 membros da Knesset por Victor Kalish, diretor-executivo de uma editora cristã especializada na distribuição de textos religiosos em Israel.
Kalish enviou as bíblias juntamente com uma carta explicando que se tratava de uma nova edição com 90 mil referências. "Este é um precioso fruto da cooperação entre as Sagradas Escrituras e entre os crentes ao redor do mundo, que lança luz sobre o Antigo Testamento e ajuda a compreendê-lo".
A reação causou alvoroço. De acordo com o site, Ben-Ari teria dito que "o livro abominável promoveu o assassinato de milhões de judeus durante a Inquisição".
"Essa é uma provocação missionária muito feia da Igreja. Não há dúvida de que o livro e seus remetentes pertencem ao lixo da história", afirmou.
Com a reação violenta, Tzipi Hovotely, membro do partido governista do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, enviou um pedido ao presidente da Knesset instando-o a proibir a distribuição de materiais missionários.
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