O Mercosul decidiu criar um grupo que reunirá informações sobre o Plano Condor, projeto de coordenação repressiva das ditaduras da América do Sul nos anos 1970, informou nesta quinta-feira (8) um comunicado da Secretaria de Direitos Humanos da Argentina, país que no próximo dia 20 assumirá a presidência semestral do bloco.
A nota indica que um grupo técnico será responsável pela "obtenção de dados, informações e relevância de arquivos das coordenações repressivas do Cone Sul".
A criação desse grupo foi proposta pela Argentina e aprovada no dia 1º, durante a 20ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul, realizada em Montevidéu.
"É a primeira vez que se cria a cooperação entre os países do Mercosul para realizar um trabalho conjunto de investigação sobre a atividade repressiva coordenada entre as ditaduras que assolaram o Cone Sul", ressaltaram as autoridades argentinas.
O Plano Condor consistiu na coordenação de tarefas de repressão entre os governos de facto do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Peru durante a década de 1970.
O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai como membros plenos, além de Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador como membros associados. Já a Venezuela está passando por processo de adesão plena ao bloco.
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