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Integrantes do Partido Comunista do México (PCM) invadiram nessa quarta-feira (16) a embaixada da Venezuela no país em protesto contra decisão judicial de aliados do ditador Nicolás Maduro que autorizou a destituição da diretoria do Partido Comunista venezuelano.
De acordo com o jornal El Español, os manifestantes acusaram o líder chavista, do Partido Socialista Unido da Venezuela, de “tomar medidas reacionárias, consideradas uma agressão contra os comunistas e trabalhadores do mundo”.
Na última sexta-feira (11), o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) ordenou a "intervenção" no Partido Comunista (PCV), com alegações de que a atual diretoria é ilegal e "se afastou dos preceitos que regem a organização", segundo informações da Agência EFE. Agora, a Suprema Corte nomeou uma junta diretiva que deve organizar “processos democráticos internos” para a escolha de uma nova liderança.
O PCV é a formação partidária mais antiga do país. A organização apoiou o governo do falecido líder sul-americano Hugo Chávez (1999-2013), no entanto, após sua morte e ascensão de Maduro, houve uma "ruptura com os ideias iniciais", o que levou o partido a se opor ao novo governante.
O protesto realizado nessa quarta-feira mobilizou outras organizações da América Latina, incluindo os Partidos Comunistas do Equador, Colômbia, Uruguai e Brasil.