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Protesto em universidade de Istambul realizado em 2021 pela União da Juventude Turca, responsável pelo ataque a dois fuzileiros navais dos EUA em Esmirna nesta segunda-feira (2)
Protesto em universidade de Istambul realizado em 2021 pela União da Juventude Turca, responsável pelo ataque a dois fuzileiros navais dos EUA em Esmirna nesta segunda-feira (2)| Foto: EFE/EPA/SEDAT SUNA

Quinze membros de um grupo nacionalista turco foram presos na segunda-feira (2) em Esmirna, cidade no sudoeste da Turquia, por agredirem dois fuzileiros navais dos Estados Unidos.

Segundo informações da emissora CNN, os dois militares, da 24ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais e que estão embarcados no navio de assalto anfíbio USS Wasp, estavam de licença e passeavam pelo centro da cidade quando foram agredidos por membros da União da Juventude Turca.

Um vídeo da agressão mostra os dois fuzileiros navais sendo segurados enquanto integrantes do grupo colocam uma sacola na cabeça de um deles e a multidão grita: “Ianques, vão para casa!”. A polícia interveio e prendeu 15 suspeitos.

Militares americanos já haviam sido agredidos por membros da organização nacionalista turca em 2014 e 2021. O ato de colocar sacolas nas cabeças deles seria uma resposta a uma ação do Exército dos Estados Unidos, que em 2003, logo após o início da guerra no Iraque, capturou soldados turcos e colocou sacos sobre suas cabeças.

A embaixada americana na Turquia agradeceu às autoridades turcas “pela rápida resposta e investigação em andamento” sobre o incidente, mas as relações entre Ancara e Washington estão estremecidas.

Apesar de ser membro da OTAN, o governo turco não aderiu às sanções contra a Rússia devido à invasão à Ucrânia e aumentou suas importações de petróleo russo, ajudando o esforço de guerra do Kremlin.

Além disso, o presidente Recep Tayyip Erdogan cortou relações comerciais com Israel e comparou o premiê Benjamin Netanyahu a Adolf Hitler em razão da guerra na Faixa de Gaza, ofensiva na qual o governo israelense conta com ajuda dos Estados Unidos, seu principal aliado geopolítico.

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