O ex-presidente argentino Carlos Menem deu um testemunho no caso da morte de um filho, que tinha o mesmo nome do pai, ocorrida em março de 1995, quando um helicóptero em que estava caiu.

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O piloto também perdeu a vida no acidente.É investigada a possibilidade de o caso não ter sido um acidente, mas um atentando. Menem depôs em seu gabinete no Senado (ele atualmente é senador), para um juiz e um promotor.

Além do político, estava presente sua ex-mulher e mãe da vítima, Zulema Yoma.Foi ela que levantou a teoria de que a morte foi um atentado. Até hoje, a Justiça considera que o helicóptero caiu por ter se chocado com uma linha de alta tensão.Yoma procurou a Justiça várias vezes para reclamar de problemas na investigação, e pressionava para que se investigasse a hipótese de atentado. Ela também reclama, desde a morte, da falta de uma autópsia e do desaparecimento de partes do helicóptero.

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Neste ano, a tese voltou a aparecer depois de uma entrevista de uma amante do traficante colombiano Pablo Escobar, que afirmou que a morte do filho de Menem foi ligada a uma operação de lavagem de dinheiro da família de Escobar.

Depois disso, Yoma voltou a pressionar pela investigação. Um promotor a atendeu e pediu para ouvir testemunhas. A assessoria de imprensa de Menem afirma que ele aderiu à hipótese do atentado.