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Jeff Younger perdeu uma batalha pela custódia do filho de sete anos que foi para decisão da Suprema Corte do Texas, nos Estados Unidos. A mãe é a médica Anne Georgulas, que afirma que o filho James Younger se identifica como uma menina, atendendo pelo nome de "Luna".
Georgulas agora pode decidir sobre submeter o filho a uma “terapia de supressão hormonal, drogas bloqueadoras da puberdade e cirurgia de mudança de sexo” sem o consentimento ou conhecimento de Jeff. O pai postou no Twitter que “não há mais nada a fazer”, pois não há caminho a seguir para impedir a transição de seu filho.
Anteriormente, Jeff contestou a interpretação da mãe sobre os fatos e, segundo publicou nas redes sociais, "lutou no tribunal para proteger seu filho das pessoas que “o consideram uma menina”. Em 2019, a história ganhou as manchetes quando ele perdeu a guarda conjunta de seu filho e a guarda total foi dada à mãe.
Georgulas pediu ao tribunal para “forçar” Jeff a chamar seu filho por seu novo nome feminino de “Luna” e não permitir nenhuma criança perto dela deixasse de usar o nome feminino e pronomes femininos durante a batalha judicial. Fica proibido “inscrever Luna como James para qualquer atividade ou tomá-la como James ou chamá-la de James ou usar pronomes masculinos relacionados a Luna em qualquer atividade fora de casa”, dizia a petição de Georgulas.
A mãe declarou que passou a considerar James uma menina depois que ele pediu um "brinquedo de menina" do McDonald's, e queria ser uma das personagens femininas do filme Frozen da Disney.
Um conselheiro clínico do Children's Hospital Center, onde Georgulas trabalha, sugeriu que fosse feita a "transição social" de James. Jeff, no entanto, alega que seu filho se identifica como um menino sob sua custódia e não pede para ser chamado de “Luna”.