Uma anomalia cardíaca congênita pode ter causado a morte de Michael Russell, 12 anos, que passou mal depois de andar na montanha-russa Rock´n´Roller, no parque Disney-MGM Studios, em Orlando, na quinta-feira.

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De acordo com um laudo preliminar divulgado nesta sexta-feira, nenhuma evidência de ferimento foi encontrada em Michael. O menino, que era de Fort Campbell, no Kentucky, desmaiou ao fim do passeio, de três minutos de duração, no brinquedo que simula o "lançamento" de uma limusine da banda de rock Aerosmith a uma velocidade de 90 km/h. Seu pai ainda tentou ressuscitá-lo sem sucesso. Ele morreu antes mesmo de dar entrada no hospital que funciona dentro do parque.

O Disney-MGM Studios reabriu o Rock´n´Roller nesta sexta-feira. Engenheiros e especialistas da Disney completaram durante a noite uma inspeção minunciosa e descobriram que o brinquedo "funcionava apropriadamente", informou a empresa em comunicado. Autoridades da Flórida assistiram às inspeções.

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Russell foi a terceira pessoa em pouco mais de um ano a morrer após sair de uma atração nos populares parques de diversão da empresa. Em abril, um turista de 49 anos morreu após passar mal no Mission: Space, um simulador de vôo espacial no Epcot Center. Em junho do ano passado, outro menino, de 4 anos, saiu da mesma atração e morreu de uma afecção cardíaca da qual padecia anteriormente.

O brinquedo é o segundo mais veloz dos parques Disney. A força da gravidade simulada pela atração é entre 4 e 5 G, enquanto a força da gravidade na decolagem de uma astronave é de 3 G, segundo o próprio grupo Disney. Ele existe desde 1999. O usuário vai de zero a 92 quilômetros por hora em 2,8 segundos.