O Grupo Wagner, empresa privada de mercenários que encenou uma rebelião armada na Rússia neste sábado (24), começou a retirar as suas forças da cidade de Rostov-on-Don depois de ter chegado a um acordo com as autoridades do país, informam agências russas.
Os milicianos do Wagner já abandonaram o território do quartel-general do Exército russo na cidade, o qual tomaram neste sábado "sem que fosse disparado um tiro", segundo o líder do grupo, Yevgeny Prigozhin.
De acordo com o jornal "Kommersant", os habitantes da cidade se juntaram para se despedirem dos mercenários.
"Obrigado por terem vindo aqui hoje. Finalmente comecei a acreditar neste país", disse um habitante de Rostov-on-Don aos milicianos wagnerianos, segundo o jornal.
Os habitantes locais gritam "Wagner", aplaudem e tiram fotografias com a equipe paramilitar que deixa a cidade, acrescentou o jornal. A retirada dos combatentes do grupo mercenário de Rostov-on-Don ocorre menos de duas horas depois de Prigozhin ter anunciado que Wagner retornará às suas bases para evitar o derramamento de sangue na Rússia.
Prigozhin fez esta declaração quando as forças do Grupo Wagner se encontravam a cerca de 200 quilômetros de Moscou e após ter chegado a um acordo com as autoridades russas graças à mediação do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. Os termos do acordo ainda não foram divulgados.
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