O Mercosul concordou na quinta-feira em implementar um plano conjunto para a erradicação da febre aftosa em seus países, que juntos possuem um total aproximado de 280 milhões de cabeças de gado bovino.

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O bloco, formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e recentemente Venezuela, responde por cerca de 25 por cento da carne produzida no mundo.

Em uma reunião de ministros realizada em Assunção, os países concordaram em destinar parte de um fundo comunitário a um projeto piloto regional para erradicar a doença.

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"Concordou-se em pegar parte dos fundos estruturais do Mercosul e investi-los para que sejam utilizados no combate à febre aftosa", disse o ministro da Agricultura paraguaio, Alfredo Molinas.

"Ainda não se definiu o montante, mas é uma cifra adequada que vai ser aplicada em um período de dois a três anos, acompanhando a avaliação constante que vem complementar as ações que cada país está fazendo", acrescentou Molinas.

A febre aftosa é uma doença muito contagiosa que não é transmitida a seres humanos, mas causa feridas, mucosidade e aftas nas vias respiratórias dos animais e provoca o fechamento dos mercados para o comércio de carne.

Brasil e Argentina, os maiores sócios do Mercosul, sofreram restrições nas exportações de carne há dois anos, quando o aparecimento de um novo foco da doença levou mais de 20 mercados a fecharem o ingresso a seus produtos.

Argentina, o terceiro exportador mundial de carne, recuperou seu status de país livre da aftosa em março, cerca de um ano depois ter sido registrado um foco na província de Corrientes.

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O Brasil ainda tem restrições a alguns de seus Estados.