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violência

Mercosul condena ataque de grupo que matou 2 agentes no Paraguai

Na quinta-feira, policiais enfrentaram a tiros líderes do chamado Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo responsável por sequestros, ataques a postos militares e outros assassinatos. A organização opera na região norte e a captura de seus integrantes se tornou prioridade para o governo do presidente Fernando Lugo.

"Os ministros... manifestam sua absoluta condenação aos atos delitivos realizados no dia de ontem no Departamento de Concepción por um grupo criminoso, no qual perderam a vida dois integrantes da força policial paraguaia", disse um comunicado divulgado em Assunção após uma reunião do bloco.

Os ministros do Interior e Justiça de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Equador, Colômbia, Chile, Venezuela, Peru e Bolívia se encontraram para uma reunião ordinária na capital paraguaia um dia após o ataque que atingiu o país.

O ataque ocorreu a 500 quilômetros ao norte da capital, em um dos cinco departamentos que estiveram sob estado de exceção por 30 dias entre abril e maio, em uma tentativa de facilitar a captura do grupo.

Após o confronto, os agentes apreenderam uniformes camuflados, artigos eletrônicos e fotografias de autoridades e empresários, o que levantou a hipótese de que o grupo planejava um novo sequestro.

O ministro do Interior paraguaio, Rafael Filizzola, disse que as operações de busca continuarão, mas reconheceu que a tarefa é "como buscar uma agulha em um palheiro".

"Eles têm muitos contatos e vínculos na região. É uma organização que trabalha desde os anos 90 e que tem laços com organizações sociais e de outro tipo", disse.

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