Os países que compõem o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) divulgaram no final da tarde de ontem nota em que condenam o que consideram "clara tentativa de sublevação constitucional" por parte das Forças de Segurança do Equador e exigem "o imediato retorno da normalidade constitucional" no país.
A nota manifesta ainda "firme apoio" e "solidariedade" ao presidente Rafael Correa.
Os Estados defenderam a realização de uma reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para discutir a situação no Equador. A reunião deveria acontecer ainda ontem à noite, em Buenos Aires.
A presidente argentina, Cristina Fernández Kirchner, conversou com seus colegas sul-americanos para coordenar um apoio regional a Correa. A reunião deveria contar também com o presidente boliviano, Evo Morales, e o venezuelano Hugo Chávez.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou repúdio a "qualquer tentativa de alteração da institucionalidade democrática no Equador" e conclamou os policiais e militares amotinados a "evitarem todo e qualquer ato de violência".