O Brasil, na condição de presidente pro-tempore Mercosul, está encaminhando ao Conselho de Segurança da ONU um comunicado em que o bloco condena a violência entre Israel e Faixa de Gaza, lamenta as mortes e se diz "preocupado com o uso desproporcional da força" . O comunicado foi divulgado neste sábado pelo ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota, na Cúpula Ibero-americana, em Cádiz.
"Diante dessa situação grave, os chefes e chefas de Estado do Mercosul instam às partes a cessar imediatamente a violência e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas assumir plenamente suas responsabilidades" diz o comunicado.
O comunicado reitera o apoio do Mercosul ao pedido dos palestinos de obter status de Estado observador da ONU, e faz um apelo à Israel e à Palestina para que a superação da crise atual seja feita pela diplomacia e pelo diálogo.
Ao mesmo tempo, os 19 países latinos e 3 ibéricos (Espanha, Portugal e Andorra) reunidos em Cádiz, também soltaram um comunicado conclamando Israel e Palestina "a interromper imediatamente as hostilidades e a retomar, no mais breve prazo possível, o processo de paz". O comunicado dos 22 países também pede que o conflito seja resolvido por diplomacia. Mas não vai além disso, como no comunicado do Mercosul, que reitera apoio à reivindicação da Palestina de ter status de observador na ONU.
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