Os países do Mercosul têm a "melhor disposição" para que o Paraguai se reincorpore ao bloco do qual foi suspenso há um ano, afirmou nesta quinta-feira o chanceler do Uruguai, Luis Almagro, cujo país exerce a presidência temporária do grupo.

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Existe "a melhor disposição" de "todos os membros do Mercosul" para que o retorno do Paraguai "aconteça no dia 15 de agosto", disse à imprensa o anfitrião da reunião, após compartilhar um café da manhã com os chanceleres de Brasil, Argentina e Venezuela, países que integram o bloco.

"Estamos trabalhando no projeto de resolução que os presidentes assinarão e praticamente estão todas as garantias e seguridades e a melhor disposição de todos os membros", acrescentou Almagro.

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Na Reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul, além de Almagro, participou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e os chanceleres de Argentina, Héctor Timerman, e Venezuela, Elías Jaua.

Os chanceleres tentam oferecer uma saída ao conflito originado com o governo paraguaio, afastado do bloco durante o último ano, e a recusa deste a reintegrar-se ao Mercosul se a Venezuela assumir a presidência do bloco pela primeira vez e sem o sinal verde do Paraguai, como está previsto na cúpula de amanhã.

Sem a presença de representantes paraguaios, os chanceleres devem esclarecer o futuro desse país no bloco, suspenso após a cassação parlamentar do presidente Fernando Lugo em junho de 2012, entendida como uma ruptura institucional por seus sócios.

Na reunião presidencial de amanhã participarão a presidente Dilma Rousseff e os líderes de Argentina, Cristina Kirchner; Venezuela, Nicolás Maduro; Uruguai, José Mujica; e Bolívia, Evo Morales.