Um mergulhador de 53 anos perdeu a consciência e acabou morrendo hoje durante uma missão para localizar tripulantes do navio da Marinha da Coreia do Sul que naufragou após uma misteriosa explosão na noite de sexta-feira nas águas geladas próximas da ilha Baengnyeong, perto da fronteira com a Coreia do Norte. Segundo autoridades do país, um segundo mergulhador estava sob tratamento após ficar ferido. Um total de 58 tripulantes foi salvo.

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As equipes se recusam a paralisar o resgate, já que pode haver dezenas de pessoas presas na embarcação. "O trabalho está ocorrendo na crença de que pode haver sobreviventes", afirmou um porta-voz militar, no quarto dia dos trabalhos de resgate. Apesar da versão oficial, a esperança de encontrar os 46 marinheiros desaparecidos diminui a cada dia. Ontem, mergulhadores encontraram pedaços do navio e bateram na estrutura, mas não houve sons de resposta.

Com 1.200 toneladas, o Cheonan afundou no Mar Amarelo, perto da tensa fronteira marítima do país com a Coreia do Norte. Autoridades de Seul não culparam Pyongyang pelo ataque, mas já houve em 1999 e 2002 confrontos na área.

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O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Tae-young, afirmou que uma mina naval da época da Guerra da Coreia (1950-53) pode ter causado a explosão. Ele disse ainda que a Coreia do Norte pode ter lançado intencionalmente a mina à deriva. Não houve sinais de ataque com torpedo antes da explosão, segundo Kim afirmou a parlamentares sul-coreanos.

O presidente Lee Myung-bak pediu que os militares fiquem em estado de alerta com qualquer movimentação na Coreia do Norte. O governo comunista não fez qualquer comentário sobre o caso até o momento.