Angela Merkel, David Cameron e Nicolas Sarkozy pediram novamente nesta segunda-feira (23) que o Irã "suspenda imediatamente" seu programa nuclear após a adoção pela União Europeia de novas sanções contra Teerã, em um comunicado comum apresentado pela Presidência francesa.
"Pedimos aos dirigentes iranianos que suspendam imediatamente suas atividades nucleares sensíveis", escreveram a chanceler alemã, o primeiro-ministro britânico e o presidente francês, acrescentando, apesar disso, que "a porta está aberta se o Irã aceitar se comprometer seriamente com as negociações sobre seu programa nuclear".
"Nossa mensagem é clara. Nada temos contra o povo iraniano. No entanto, seus dirigentes não conseguiram restabelecer a confiança da comunidade internacional na natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear", prosseguiram.
"Não aceitaremos que o Irã se dote de arma nuclear. Até o momento, o Irã não respeitou as obrigações internacionais, exportando a violência e ameaçando o conjunto da região", prosseguem os dirigentes europeus.
"Até que o Irã retorne à mesa das negociações, ficaremos unidos para aplicar medidas fortes que comprometam a capacidade do regime de financiar seu programa nuclear, mostrando o quanto custará ao país seguir um caminho que ameace a paz e a segurança de todos", concluem Merkel, Sarkozy e Cameron.
Os países da UE decidiram, nesta segunda-feira, impor um embargo sobre o petróleo gradual e sem precedentes contra o Irã, além de sancionar seu Banco Central para tentar impedir o financiamento de um programa nuclear que supõem ser destinado à fabricação da bomba, sob a cobertura de atividades civis, o que Teerã sempre negou.
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