A chanceler Ângela Merkel disse neste sábado que fará o que estiver a seu alcance para combater o anti-semitismo na Alemanha, em meio a relatos de ataques e aumento do sentimento anti-Israel desde o conflito em Gaza.

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Em seu podcast semanal, Merkel disse estar alarmada que instituições judaicas na Alemanha ainda precisem de proteção policial e pediu por grande participação na corrida contra o anti-semitismo que pretende abordar em Berlim na próxima semana.

As autoridades e a mídia na Alemanha, ultra sensíveis em relação ao anti-semitismo por conta do Holocausto, criticaram canções contra Israel e judeus entoadas durante protestos contra o conflito de Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

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Em julho, bombas de gasolina foram jogadas em uma sinagoga na cidade de Wuppertal e um homem vestindo um solidéu foi agredido em uma esquina em Berlim.

"Vou pessoalmente fazer tudo o que puder – assim como todo meu governo – para garantir que o anti-semitismo não tenha chance no nosso país", disse Merkel, sem se referir a incidentes específicos ou mencionar alguma nova política.

Ela afirmou que tem havido renascimento da cultura judaica no país desde a Segunda Guerra Mundial. "Estamos orgulhosos e contentes de que tenha crescido nos últimos anos."