A popularidade da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, está em seu nível mais elevado desde que ela foi reeleita em 2009, de acordo com uma pesquisa publicada nesta quarta-feira, apesar das tensões cada vez maiores na sua coalizão de centro-direita.
Na semana passada, o parceiro minoritário da coalizão de Merkel, o Partido Liberal Democrata (FDP, na sigla em alemão), juntou-se a partidos da oposição para forçá-la a aceitar Joachim Gauck como substituto do presidente Christian Wulff no cargo, basicamente cerimonial, de chefe de Estado.
Eleitores da Alemanha também estão cada vez mais preocupados com o apoio de Merkel a mais empréstimos para a Grécia. O número de dissidentes em sua própria coalizão aumentou durante uma votação parlamentar na segunda-feira que endossava um novo plano de resgate de 130 bilhões de euros.
Mesmo assim, a pesquisa Forsa, feita a pedido da revista Stern, mostrou a taxa de aprovação da chanceler subindo 2 pontos desde o final de dezembro, para 64 pontos, em uma escala de confiança de 0 a 100, o nível mais alto desde que a União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel formou uma coalizão com o FDP em 2009.
A pesquisa a colocou 8 pontos a frente tanto de Peer Steinbrueck quanto de Frank-Walter Steinmeier, do principal partido de oposição, o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), os mais prováveis candidatos ao posto de primeiro-ministro na eleição que deve ocorrer no final do próximo ano.
A aprovação do líder do FDP, Philipp Roesler, ministro da Economia na coalizão de Merkel, subiu levemente em relação a dezembro, para 31 pontos.
Entre os partidos, o CDU continuou na liderança, com aprovação de 38 pontos, a mesma de dezembro, enquanto o SPD ficou em segundo lugar com 26 pontos, e o Partido Verde teve 14 pontos. A aprovação do FDP aumentou um ponto, para 3 pontos.
A pesquisa foi conduzida entre 22 e 23 de fevereiro, com 1.001 alemães.
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