As Forças Armadas da Síria lançaram neste domingo (15) ataques aéreos contra rebeldes e atingiram o que, segundo equipes de resgate, eram residências de civis, em uma mostra da capacidade do regime do presidente Bashar al-Assad de travar a luta interna mesmo após um ataque com mísseis contra o país.
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França lançaram um ataque com mísseis no sábado (noite de sexta-feira em Brasília) que destruiu boa parte da capacidade síria de produzir armas químicas, de acordo com o Departamento de Defesa americano. Assad continuou, porém, com suas forças militares convencionais intactas.
Os três países afirmaram que o que ocorreu foi uma retaliação contra o suposto ataque químico em Douma, perto de Damasco, em 7 de abril, mas não tinham a intenção de derrubar Assad nem de mudar o rumo da guerra interna.
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Menos de 36 horas após o ataque ocidental, a guerra civil seguiu como se nada tivesse acontecido. As forças de Assad avançavam em áreas fora do controle do regime, a norte da capital. Os aviões sírios realizaram ao menos 28 ataques nas proximidades de Homs e Hama, inclusive em áreas civis, afirmou o grupo de socorro Capacetes Brancos neste domingo. No sábado, o regime tomou o controle total de Douma.
Líderes árabes devem se reunir neste domingo na Arábia Saudita e tratar da Síria. Assad não participará, após ser expulso da Liga Árabe em 2011.
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