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A mesquita de Carpentras, no sul da França, foi atacada na noite de sexta-feira com coquetéis molotov que causaram danos leves no exterior do edifício, mas não deixaram vítimas apesar de em seu interior estarem por volta de 20 pessoas, informaram esta madrugada fontes policiais.

O ataque foi condenado imediatamente pelo presidente da França, Jacques Chirac, que expressou em comunicado "sua solidariedade à comunidade muçulmana da cidade" e assegurou que irá investigar a agressão "para que seus autores sejam castigados". Por sua parte, o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, denunciou a ação, que classificou como "agressão indigna e inaceitável", em uma nota divulgada em Paris.

A Polícia informou que durante esta madrugada foram queimados cerca de 300 veículos em todo o país e mais de cem pessoas foram detidas, segundo meios de comunicação locais. A sexta-feira foi a 16ª noite consecutiva de distúrbios na França, apesar do reforço da vigilância dos agentes de segurança diante do temor de uma alta da violência durante o fim de semana.

Após serem interceptadas mensagens na internet e em telefones celulares instigando "ações violentas" no dia 12 de novembro, na capital francesa, o comandante regional da Polícia de Paris decidiu na sexta-feira proibir qualquer concentração passível de provocar desordens nas ruas ou em lugares públicos das 10h (7h, hora de Brasília) do sábado até as 8h (5h, hora de Brasília) do domingo.

Neste longo fim de semana as forças de ordem extremam a vigilância para tentar evitar um recrudescimento da violência que começou em 27 de outubro e cuja intensidade começou a decrescer há quatro dias. O estado de emergência, que entrou em vigor na França na quarta-feira passada, autoriza também a instaurar toques de recolher noturnos para os menores até o próximo dia 20.

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