A batalha pelo controle da cidade de Mosul, a segunda maior do Iraque, fez nesta quarta-feira (21) uma vítima emblemática. A histórica mesquita de Al-Nuri, construída há 845 anos, foi destruída. Segundo as forças iraquianas, foi o próprio Estado Islâmico que explodiu a mesquita. O local é de extrema importância para o ISIS. Foi ali que o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi (supostamente morto há dois dias pelas forças russas na Síria), instituiu o Califado.
O Estado Islâmico alega, em seus canais de divulgação na internet, que foram caças americanos que explodiram a mesquita, que era usada militarmente pelo grupo terrorista. O local era reconhecidamente um depósito de armas e também utilizado como esconderijo de franco-atiradores.
É possível também que o ISIS tenha explodido a mesquita com propósitos propagandísticos, para insuflar o ânimo de seus militantes ainda mais contra os ocidentais. Outra hipótese é que a explosão sirva para deter o avanço das tropas iraquianas.
Construída em 1172, a mesquita de Al-Nuri tinha um minarete encurvado, como a Torre de Pisa, chamado de “corcunda”, que emprestou à cidade de Mosul seu apelido.
Em 2014, quando invadiram a mesquita, os combatentes do ISIS tentaram destruir o minarete, dizendo que ele contradizia as leis do islã, mas moradores da cidade impediram sua destruição formando uma corrente humana ao redor da estrutura.
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Plano pós-golpe previa Bolsonaro, Heleno e Braga Netto no comando, aponta PF
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Putin repete estratégia de Stalin para enviar tropas norte-coreanas “disfarçadas” para a guerra da Ucrânia