Agricultor sírio tenta colher trigo em campo incendiado por ataques atribuídos a forças leais ao presidente Bashar al-Assad por ativistas| Foto: Reuters/Abdalghne Karoof

A ONU estima que 10,25 milhões de sírios, metade da população, precisarão de ajuda humanitária até o final de 2013, a um custo de mais de US$ 5 bilhões, disseram as agências humanitárias da ONU nesta sexta-feira (7).

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As novas previsões, em um plano atualizado de resposta à crise na Síria, inclui mais do que uma duplicação da população de refugiados, dos atuais 1,6 milhão para 3,45 milhões, espalhados por Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito.

Mas a avaliação não prevê aumento no número de sírios dentro do país que precisarão de ajuda entre agora e o final do ano, fixando o número em 6,8 milhões.

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O Programa Mundial de Alimentos da ONU), que entregou 500 milhões de refeições na Síria até agora este ano, estima que seus custos semanais subirão dos quase 20 milhões de dólares atuais para 36 milhões de dólares após setembro. O programa diz ter um déficit de financiamento em cerca de 725 milhões de dólares.

"Estes números são enormes. Eles não são sustentáveis a longo prazo", disse o diretor-executivo adjunto do programa, Amir Abdulla.

O coordenador regional de emergência na Síria do programa, Muhannad Hadi, disse: "Chegamos a um estágio na Síria em que algumas das pessoas, caso não recebam comida do Programa Mundial de Alimentos, simplesmente não comem."