O México capturou o chefe de cartel mais procurado do país ainda à solta, Servando “La Tuta” Gómez, informou a polícia nesta sexta-feira (27), notícia bem-vinda para o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, que tem passado apertos com a violência brutal do narcotráfico.
Procurado
Servando “La Tuta” Gómez era procurado pelos Estados Unidos por tráfico de metanfetamina e cocaína, e o Departamento de Justiça dos EUA afirma que ele está implicado no assassinato de 12 policiais federais mexicanos em 2009.
Gómez, de 49 anos, era o alvo principal da ofensiva de Peña Nieto para retomar o controle de Michoacán, estado assolado por combates entre os Cavaleiros Templários, o cartel de Gómez, e justiceiros fortemente armados que tentam expulsá-los.
A prisão ocorre um ano após a captura do mais notório líder de cartel do México, Joaquín “Shorty” Guzmán, chefe do cartel de Sinaloa, uma das mais poderosas gangues de tráfico de drogas do mundo.
O feito também coincide com o momento no qual Peña Nieto procura conter a revolta com a violência, a impunidade e a corrupção no país na esteira do sequestro e aparente massacre de 43 estudantes cometidos por policiais corruptos mancomunados com membros de gangues.
Um porta-voz da polícia disse que a polícia federal capturou Gómez em Morelia, capital de Michoacán, depois de meses de trabalho de inteligência.
Gómez foi preso em uma casa sem que nenhum tiro tenha sido disparado, afirmou a mídia local.
Na semana passada, a polícia confiscou várias propriedades na área e prendeu várias pessoas ligadas a La Tuta.
A imprensa local relatou que a operação anterior levou à prisão do chefão. A corporação ainda prendeu uma série de pessoas com ele.
Desde que o governo mexicano iniciou uma operação militar para conter os cartéis em 2007, mais de cem mil pessoas foram mortas em episódios de violência relacionados com o narcotráfico.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo