Estados Unidos recrutam "vigilantes" na internet
Os Estados Unidos revelaram uma arma considerada incomum no combate ao tráfico de drogas e contra a imigração ilegal na fronteira com o México. Segundo o jornal britânico The Guardian, qualquer pessoa com acesso à internet pode se tornar um vigilante virtual dos mais de 2 mil quilômetros da divisa entre os dois países com o auxílio de câmeras instaladas em toda a extensão.
O jornal afirma que mais de 100 mil usuários de internet já se cadastraram para reportar atividades suspeitas.
Uma vez logados, os voluntários passam horas estudando o terreno da região e são encorajados a mandar e-mails para autoridades americanas em caso de ver qualquer pessoa caminhando, veículos ou barcos atravessando a fronteira dos EUA para o México.
Cidade do México - A Procuradoria-Geral mexicana ofereceu ontem recompensas de até US$ 2 milhões por informações que levem à prisão de cada um dos 24 chefes dos seis maiores cartéis do México, informou o Diário Oficial da Federação (DOF), no qual foi publicada a relação dos narcotraficantes.
A publicação oficial divulgou o acordo que oferece recompensas de "até 30 milhões de pesos (cerca de US$ 2 milhões) àquele ou àqueles que concederem informações úteis, verdadeiras e oportunas que auxiliem eficientemente na localização e detenção efetiva de cada uma" das 24 pessoas mais procuradas, informou o DOF na edição de ontem.
Recompensas de 15 milhões de pesos (US$ 1 milhão) também foram oferecidas em troca de informações que levem à captura de cada uma de 13 pessoas que ocupariam postos de comando abaixo dos líderes das organizações criminosas. Mandados de captura foram emitidos para todas as 37 pessoas na lista, informou a Procuradoria- Geral.
Entre as pessoas que integram a lista estão os líderes dos cartéis do Golfo e de Sinaloa chefiado pelo foragido Joaquín "El Chapo" ("O Baixinho") Guzmán , assim como os irmãos Beltrán Leyva e os irmãos Carrillo Fuentese e os líderes da Família e dos Zetas. Na semana passada, a revista americana Forbes incluiu Guzmán em sua lista de bilionários, o que levou a um protesto do governo mexicano.