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O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador| Foto: EFE/ Sáshenka Gutiérrez

O governo do México apresentou nesta quinta-feira (11) perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) uma denúncia contra o Equador e pediu a suspensão do país sul-americano da Organização das Nações Unidas (ONU) pela invasão à sua embaixada em Quito.

Na denúncia, o México exige “a suspensão do Equador como integrante da Organização das Nações Unidas até que seja emitido um pedido público de desculpas, reconhecendo as violações dos princípios e normas fundamentais do direito internacional”, afirmou a ministra das Relações Exteriores mexicana, Alicia Bárcena, em uma coletiva de imprensa.

Na última sexta-feira (5), o Equador invadiu a embaixada mexicana na capital para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas, que é acusado de estar envolvido em esquemas de corrupção pelo país. Antes disso, o Equador também já havia expulsado do país a embaixadora mexicana Raquel Serur, considerada como “persona non grata” pelo governo após o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, tecer comentários onde relacionava a morte de Fernando Villavicencio à vitória do atual presidente, Daniel Noboa, na última eleição presidencial.

Na segunda-feira (8), a ministra das Relações Exteriores do Equador, Gabriela Sommerfeld, defendeu a operação realizada por seu país, alegando que o México foi o primeiro a violar a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas ao não responder adequadamente às solicitações equatorianas sobre Glas, que tentou pedir asilo ao governo do México. (Com Agência EFE)

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