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Uma morte confirmada

México registra terremoto no aniversário dos dois piores tremores da sua história recente

Funcionários esperam do lado de fora de prédio comercial em León, no México, após sentirem tremor (Foto: EFE/Luis Ramírez)

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O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, confirmou no final da tarde desta segunda-feira (19) a primeira morte ocasionada por um terremoto de 7,4 graus na escala Richter no estado de Colima, onde uma pessoa perdeu a vida devido à queda de um muro.

Em redes sociais, o mandatário publicou que o secretário da Marinha, José Rafael Ojeda, reportou que a morte ocorreu em um centro comercial em Manzanillo, perto do epicentro do terremoto, registrado 63 quilômetros ao sul do município de Coalcomán, no estado vizinho de Michoacán.

Esta é a primeira morte confirmada após o fenômeno, que ocorreu às 13h05 (hora local; 15h05 em Brasília), menos de uma hora após o exercício nacional que ocorre em todo 19 de setembro para lembrar os terremotos de 1985 e 2017, que ocorreram na mesma data e são considerados os mais destrutivos da história recente.

Os eventos anteriores foram bem mais mortais: no de 1985, morreram mais de 10 mil pessoas, enquanto no de cinco anos atrás foram 369 mortos.

Nesta segunda-feira, o Serviço Sismológico Nacional (SSN) havia inicialmente comunicado uma magnitude de 6,8, que mais tarde ajustou para 7,4, número que ainda pode ser revisto.

O tremor também foi sentido em outros estados do sul e do Pacífico, como Jalisco e Oaxaca, assim como em estados centrais e orientais como Morelos, San Luis Potosí e Veracruz, no Golfo do México.

Horas antes, López Obrador havia conduzido uma cerimônia para recordar as vítimas dos terremotos de 19 de setembro de 1985 e 2017.

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