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México rejeita uso da força militar para resolver crise na Venezuela

As autoridades mexicanas informaram que continuarão trabalhando com  países  que não reconhecem a Assembleia Constituinte chavista para tratar a situação venezuelana | LUIS ROBAYO/AFP
As autoridades mexicanas informaram que continuarão trabalhando com países que não reconhecem a Assembleia Constituinte chavista para tratar a situação venezuelana (Foto: LUIS ROBAYO/AFP)

O governo do México rejeitou nesta terça-feira (9) o uso da força para resolver a crise na Venezuela, uma semana depois do artigo do economista e ex-ministro venezuelano Ricardo Hausmann sugerindo uma intervenção militar no país.  

"Recusamos qualquer insinuação que implique o uso da força, interna ou externa, para a solução do conflito", disse a secretaria das Relações Exteriores, em comunicado.  

As autoridades mexicanas informaram que continuarão trabalhando com a OEA e o Grupo de Lima -de 11 países da região que não reconhecem a Assembleia Constituinte chavista- para tratar a situação venezuelana.  

O país norte-americano é um dos mediadores do diálogo entre o regime de Nicolás Maduro e sua oposição, que se realiza na República Dominicana. A próxima reunião de negociações entre os dois lados é nesta quarta (10).  

Para a Chancelaria, só através da negociação política é que se chegará à solução "de um problema que hoje não somente se refere à deterioração das instituições democráticas, mas também a uma profunda crise econômica e social".  

Além do México, cujo governo é crítico ao líder venezuelano, fazem parte da mediação Chile (opositor), os aliados do chavismo Bolívia, Nicarágua e São Vicente e Granadinas e os anfitriões dominicanos, neutros.

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