O México é contra uma reforma do Conselho de Segurança da ONU que aumente o número de membros permanentes com direito de veto, como pretende o Brasil, e propôs, nesta quarta-feira, em contrapartida, estender a quantidade de membros não-permanentes reelegíveis.
"O governo do México expressa sua vontade política de participar de maneira construtiva nos trabalhos do Conselho de Segurança", disse o representante na ONU do país, Claude Heller.
Em um discurso na Assembléia Geral da ONU, Heller indicou que seu país defende o aumento do número de membros do Conselho de Segurança, atualmente formado por cinco membros permanentes com direito de veto (Estados Unidos, China, Rússia, França e Grã-Bretanha) e dez não-permanentes.
"O México considera que a ampliação do Conselho de Segurança é uma necessidade imprescindível para lhe dar maior representatividade", disse Heller.
Entretanto, ao contrário do Brasil, que pede que o número de assentos permanentes seja aumentado e é candidato a ocupar um deles, o México afirma que é necessário aumentar "o número de membros não permanentes com a possibilidade de reeleição", disse Heller.