O governo interino de Honduras pediu na quinta-feira (24) para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) retarde o envio de uma delegação ao país, informou o jornal local "La Tribuna". Segundo o diário, a administração do presidente Roberto Micheletti gostaria de receber primeiro o presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que já estava anteriormente envolvido nas negociações.
Arias deve estar acompanhado em sua visita a Tegucigalpa do vice-presidente do Panamá, Juan Carlos Varela. O governo Micheletti disse que aceitou receber a dupla atendendo a um pedido do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que telefonou para o presidente de facto.
Em seu site na internet, o "La Prensa" afirma que, segundo a chancelaria hondurenha, a chegada da delegação liderada por Arias ocorrerá "nos próximos dias".
O presidente da Costa Rica mediou o chamado Acordo de San José, uma tentativa fracassada para encerrar a crise que previa a volta de Zelaya ao poder a fim de cumprir o restante de seu mandato. Micheletti e seus aliados rechaçam o retorno do presidente deposto ao cargo.
Inicialmente, a delegação da OEA, da qual devem fazer parte o secretário-geral da entidade, José Miguel Insulza, e alguns ministros de Relações Exteriores, chegaria a Tegucigalpa no fim de semana. Não houve ainda declaração da OEA sobre o pedido do governo interino. A intenção das delegações é mediar uma solução para a crise hondurenha.
Deposto em 28 de junho e expulso do país, o presidente eleito Manuel Zelaya voltou a Honduras e, desde segunda-feira, está abrigado na Embaixada do Brasil. Na quinta-feira (24), os dois lados se comprometeram a dialogar por uma solução para a crise.
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